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segunda-feira, setembro 05, 2011

Velhinha...


Um rapaz estava na beira de um lago segurando sua vara de pesca quando uma velhinha de cadeira de rodas se aproxima e diz.

- Meu rapazinho, há trinta anos freqüento este local e até agora ninguém me deu um beijo.

O rapaz coloca a vara de pescar no chão, vai até a velhinha e a beija carinhosamente no rosto.

Duas semanas depois, no mesmo lago, o mesmo rapaz pescando, aproxima-se dele a mesma velhinha na mesma cadeira de rodas e fala:

- Meu rapazinho, há trinta anos freqüento este local e até agora nunca recebi um carinho de alguém.


O rapaz coloca a vara de pescar no chão, vai até a velhinha e a abraça com delicadeza.

Três semanas mais tarde, no mesmo lago, o mesmo rapaz pescando, a mesma velhinha na mesma cadeira de rodas, aproxima-se dele e diz:

- Meu rapazinho, há 30 anos freqüento este local e até agora desculpe-me a palavra feia, ninguém nunca quis foder comigo.

O rapaz então coloca a vara de pescar no chão, vai até a velhinha, pega-a no colo e a coloca suavemente sobre a relva. Em seguida, pega a cadeira de rodas e a joga no meio do lago, dizendo:

- Pronto, agora a senhora tá fodida.

Honrada


Uma garota passada de burra, ia sair pela primeira vez com um homem.

A mãe dela apreensiva, deu algumas instruções:

- Olha minha filha, ele te convidou pra sair, você vai;
Ele vai te levar pra jantar, você vai;
Ele vai te convidar pra conhecer o apartamento dele, você vai;
Ele vai te oferecer uma bebida, você aceita;
Ele vai te convidar pra ir pro quarto, você vai;
Ele vai te convidar pra tirar a roupa, voce tira;
Ele vai te pedir pra deitar na cama, você deita...
Mas, na hora em que ele for subir em cima de você pra desonrar a sua
família, você não deixa, viu minha filha?

Tudo avisado, a garota saiu.

Quando chegou, foi contar pra a mãe o ocorrido:

- Tudo o que a Senhora falou... era verdade, mãe! Ele fez tudinho!
Só que na hora que ele foi subir em cima de mim pra desonrar minha família...

- Você saiu da cama, né, filha? Perguntou a mãe, apreensiva.

- Melhor!!!!! Eu subi em cima dele e desonrei a familia dele!

Túnel do tempo: Instinto selvagem - David Coimbra


Texto publicado em 25/03/2007:





Há certas coisas que um homem tem de fazer. Não digo obrigações, e sim necessidades.

Compulsões. Como a de externar verbalmente sua admiração pela plasticidade das formas

de um corpo feminino. Ou, em outras palavras, chamar uma gostosa de gostosa. Nunca fiz

isso. Juro por Deus Nosso Senhor. Mas ontem mesmo vi uma moça passando na rua dentro

de sua minúscula minissaia e um homem que vinha em sentido contrário, dentro de seu carro.

Ela tinha pernas longas e com elas pisava airosamente no mundo. Ele, ao vê-la, trocou a mar-

cha, reduziu a velocidade, abriu o vidro, pôs a cabeça para fora, arriscando-se a bater, e

ganiu, entre dentes:

– Gossssstooooosaaaah…

O que ele ganhou com aquilo? Nada. Que utilidade prática teve o ato? Nenhuma. Mas ele teve

de fazer. Teve!

A moça, ela não se abalou, não se sentiu ofendida, acho até que gostou, já que se empinou mais

e pareceu ter ficado ainda mais garbosa e quase sorriu. O homem, ele seguiu seu caminho e dava

a impressão de que estava aliviado, que o peso da existência ficara mais leve sobre suas costas.

Quer dizer: faz bem, isso!

Mas não é civilizado, claro que não. Não se deve sair por aí uivando gosssstooosaaaah com agá no

fim para todas as gostosas que se vir. Então, como o homem redirecionará essa angústia? Como o

homem tirará de seu peito todo o sentimento represado? Simples: gritando num campo de futebol.

Para isso servem as torcidas. Para descarregar a selvageria ancestral que existe em nós, homens.

Porque nós jamais perderemos nossoslaivos animalescos, ao contrário das mulheres, as inventoras

da Civilização. Logo, um cara que se descabela numa arquibancada não deveria sair pela rua a latir

para as belas mulheres de minissaias sumárias. Mas eles latem. E brigam. E enlouquecem. Algo está

errado nisso tudo.